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R7 Brasília

Governo analisa nesta quinta pedido de indenização de Dilma por violência na ditadura

Solicitação da ex-presidente é de 2002 e foi negada pela gestão Bolsonaro; colegiado analisa recurso, que pede pagamento mensal

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Pedido de Dilma, negado por gestão de Bolsonaro, será analisado pelo governo de Lula Ricardo Stuckert/Presidência da República - 24.08.2023

A Comissão de Anistia do governo federal analisa na quinta-feira (22) um pedido de anistia política à ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que inclui indenização mensal por ter sido presa e torturada na ditadura militar. A solicitação, feita por Dilma em 2002, foi suspensa a pedido da própria petista, quando foi ministra e presidente da República. À época do pedido de ressarcimento, o pagamento mensal defendido era de R$ 10,7 mil.

Após o impeachment, em 2016, Dilma entrou novamente com a solicitação, negada em 2022 pela comissão, sob o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A petista recorreu da decisão, e o colegiado agora analisa o recurso.

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O caso de Dilma será discutido em plenário, junto a outros 95 pedidos de anistia. A comissão, ligada ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, avalia pedidos relacionados a episódios ocorridos entre 1946 e 1988, ano da promulgação da Constituição atualmente em vigor no país.

O período abrange tanto os atos de exceção cometidos durante a ditadura militar (1964–1985) e na transição até a Constituição de 1988, quanto aqueles registrados entre 1946 e 1963, quando, apesar das eleições diretas para presidente, a democracia, tida como frágil, foi marcada por sucessivas tentativas de golpe.


Requerimentos de anistia no Brasil Arte/R7

Pedidos em mais de duas décadas

Como o R7 mostrou, em 24 anos, a Comissão de Anistia recebeu, em média, 3.493 requerimentos de anistia política por ano. Entre 2001 e 2024, foram 80.357 solicitações feitas por pessoas que pedem reparação do Estado brasileiro, alegando terem sido perseguidas por razões exclusivamente políticas.

A Comissão de Anistia foi criada em 2001. Desde então, 2003 aparece como o ano com maior número de pedidos de reparação protocolados: 22.919.


Até dezembro de 2024, o ministério aceitou 39.984 pedidos e negou outros 31.669. Ainda, 5.336 foram arquivados, enquanto 2.393 aguardavam uma decisão final.

Em relação aos recursos indeferidos, a Comissão informou que pode ter negado os pedidos por falta de documentação e comprovação de motivação política no ato de afastamento ou demissão.


Além disso, algumas pessoas não conseguiram o status de anistiado político por terem informado um período diferente ao que está previsto na legislação.

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