Jair Renan Bolsonaro mostra o dedo do meio ao ser zombado por causa da inelegibilidade do pai; veja vídeo
Na publicação, duas mulheres debocham dele ao perguntar: 'Você sabe quem está inelegível?'; enquanto a outra responde: 'O pai dele'
Brasília|Do R7, em Brasília

Circula nas redes sociais, nesta segunda-feira (3), um vídeo em que Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é zombado durante uma festa. Na publicação (veja o vídeo abaixo), duas mulheres debocham de Renan ao perguntar: "Você sabe quem está inelegível?". A outra mulher responde: "O pai dele". Ao fundo, é possível ver o filho do ex-presidente fazer um gesto obsceno e mostrar os dedos do meio para as mulheres. No fim do vídeo, uma delas diz: "Faz o L". Em nota, Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, afirmou que "Renan foi seguido e provocado injustamente em uma festa e fez o L de volta para seus agressores".
Inelegibilidade de Bolsonaro
Por 5 votos a 2, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou, na sexta-feira (30), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos. O julgamento teve início em 22 de junho e se estendeu por quatro sessões. A ação apurava a conduta do ex-chefe do Executivo em uma reunião de embaixadores realizada no Palácio do Planalto no ano ado.
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Na ocasião, Bolsonaro levantou suspeitas sobre as urnas eletrônicas, sem apresentar provas, e atacou o sistema eleitoral brasileiro. O ex-presidente foi condenado pela prática de abuso de poder político e pelo uso indevido de meios de comunicação.
O julgamento da ação que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível foi retomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na terça-feira (27).
O julgamento da ação que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível foi retomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na terça-feira (27).
Outras investigações
Bolsonaro ainda é alvo de ao menos 25 investigações, como a conduzida pela Polícia Federal sobre três conjuntos de joias que ele recebeu de presente do Governo da Arábia Saudita ao longo do mandato como presidente da República.
Joias avaliadas em R$ 16,5 milhões e escultura dourada de um cavalo de aproximadamente 30 centímetros estão entre os objetos apreendidos pela Receita Federal no aeroporto de Guarulhos (SP), em outubro de 2021, com um assessor que trabalhou durante a ge...
Joias avaliadas em R$ 16,5 milhões e escultura dourada de um cavalo de aproximadamente 30 centímetros estão entre os objetos apreendidos pela Receita Federal no aeroporto de Guarulhos (SP), em outubro de 2021, com um assessor que trabalhou durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).
O ex-presidente também é investigado pela PF em um inquérito sobre a atuação de uma associação criminosa que inseria dados falsos de vacinação em sistemas públicos. De acordo com a Polícia Federal, quatro certificados de vacinação em nome do ex-presidente foram emitidos no ConecteSUS, plataforma que integra dados dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).
A Operação Venire, da Polícia Federal, sobre o suposto esquema de falsos registros de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde, investiga se Jair Bolsonaro (PL) teria sido imunizado em São Paulo, em 2021, e em Duque de Caxias (RJ...
A Operação Venire, da Polícia Federal, sobre o suposto esquema de falsos registros de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde, investiga se Jair Bolsonaro (PL) teria sido imunizado em São Paulo, em 2021, e em Duque de Caxias (RJ), em 2022. Foram presos na operação Mauro Cid e Luis Marcos dos Reis, ex-ajudantes de ordens de Bolsonaro; Max Guilherme de Moura e Sergio Cordeiro, seguranças do ex-presidente; Ailton Moraes Barros, candidato a deputado estadual pelo PL no Rio de Janeiro em 2022; e João Carlos de Souza Brecha, secretário da Prefeitura de Duque de Caxias (RJ).
Em outro inquérito da PF, Bolsonaro é investigado pelos atos de vandalismo registrados em 8 de janeiro, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF foram invadidos e depredados por extremistas.
Acima da cadeira queimada, está o quadro “Os Bandeirantes de Ontem e de Hoje”, do artista Masanori Uragami. A obra, feita em 1971, é um mural de 8,75m²
Acima da cadeira queimada, está o quadro “Os Bandeirantes de Ontem e de Hoje”, do artista Masanori Uragami. A obra, feita em 1971, é um mural de 8,75m²
A Procuradoria-Geral da República (PGR) viu indícios de incitação pública à prática de crime por parte de Bolsonaro quando ele publicou um vídeo nas redes sociais, poucos dias após o 8 de Janeiro, em que questionava o resultado das eleições presidenciais de 2022.