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Como o conflito entre Índia e Paquistão pode ser um grande teste militar para a China

Confrontos na Caxemira expõem desempenho de caças chineses J-10C utilizados pelas forças paquistanesas contra tecnologia ocidental

Internacional|Do R7

Paquistão tem usado caças J-10C fornecidos pela China no confronto com a Índia Reprodução/X/@NavCom24

O conflito entre Índia e Paquistão na região da Caxemira, intensificado após o massacre de 26 turistas, a maioria indianos, em abril, está servindo como um teste crucial para a tecnologia militar chinesa.

Isso porque o confronto oferece ao mundo uma primeira visão do desempenho de caças avançados chineses, como o J-10C, contra equipamentos ocidentais, como o Rafale francês. A China, principal fornecedora de armas do Paquistão, observa atentamente os resultados.

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O Paquistão alega que seus caças J-10C, fabricados pela chinesa AVIC Chengdu Aircraft, abateram cinco aeronaves indianas, incluindo três Rafales, um MiG-29 e um Su-30, em uma batalha aérea na quarta-feira (7).

A Índia não confirmou perdas, mas uma fonte do Ministério da Defesa francês, segundo a emissora norte-americana CNN, itiu que pelo menos um Rafale foi perdido. O Paquistão não apresentou provas, mas as alegações impulsionaram as ações da AVIC, que subiram 40% esta semana.


A China, que não trava uma grande guerra há mais de 40 anos, vê no conflito uma oportunidade de avaliar sua tecnologia militar em combate real. Nos últimos cinco anos, o país forneceu 81% das armas importadas pelo Paquistão, incluindo caças, mísseis e sistemas de defesa aérea, segundo o Instituto Internacional de Pesquisa da Paz de Estocolmo (SIPRI).

O confronto também é uma oportunidade para a China coletar inteligência sobre a Índia, sua rival estratégica, de acordo com a agência de notícias Reuters. Com 267 satélites, incluindo 115 dedicados à vigilância, Pequim monitora as ações indianas em tempo real, superando a capacidade de satélites indianos.


No Oceano Índico, navios chineses de rastreamento e frotas pesqueiras, que atuam como milícias coordenadas, coletam dados sobre exercícios navais indianos, mostraram rastreadores de inteligência de código aberto citados pela Reuters.

Escalada do conflito

Os confrontos se intensificaram após os ataques indianos com mísseis na noite de terça-feira (6), que deixaram 26 mortos e 46 feridos. O país disse que os alvos pertenciam a uma “infraestrutura terrorista” no Paquistão e na Caxemira istrada pelo governo paquistanês. Analistas ouvidos pela CNN acreditam que os caças Rafale e Su-30 da Índia foram usados.


Ainda na terça, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, anunciou que o país iria interromper o fluxo de água dos rios que nascem no território indiano e seguem para o Paquistão.

No dia seguinte, ao menos 12 pessoas morreram e outras 38 ficaram feridas em um ataque do Paquistão na região indiana.

A disputa pela Caxemira, reivindicada pelos dois países, já levou a três guerras desde a independência de ambos, em 1947, além de conflitos menores, como a Guerra de Kargil, em 1999, e confrontos na fronteira.

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