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Soldados usam armas da Primeira Guerra Mundial durante conflito na Ucrânia

Metralhadoras centenárias, fuzis de ferrolho e submetralhadoras reapareceram nas mãos de ucranianos e russos

Internacional|Do R7

Soldado ucraniano opera uma Pulemyot Maxima 1910 Reprodução/X/@CalibreObscura

Soldados têm utilizado ativamente armas fabricadas há mais de um século, como a metralhadora Pulemyot Maxima 1910 e o fuzil Mosin-Nagant, no campo de batalha da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que já dura mais de três anos.

De acordo com a plataforma United24 Media, especializada em informações sobre a Ucrânia, as forças de Volodymyr Zelensky têm adaptado essas relíquias e as transformado em ferramentas eficazes para o combate.

Já a Rússia, que se apresenta como uma superpotência militar, evidencia desafios logísticos ao utilizar equipamentos obsoletos, retirados de estoques soviéticos ou fornecidos por aliados como a Coreia do Norte e o Irã.

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A Pulemyot Maxima 1910, por exemplo, foi produzida pela primeira vez sob o czar Nicolau 2º e é uma cópia russa do projeto de Hiram Maxim, a primeira metralhadora automática do mundo, da década de 1880.


Ela foi vista em ação em Bakhmut, uma cidade com pouco mais de 70 mil habitantes no leste da Ucrânia, operada por soldados ucranianos. A arma é refrigerada a água e usa uma munição comum em equipamentos modernos, como a metralhadora PKM.

O fuzil de ferrolho Mosin Nagant, por sua vez, foi introduzido às forças armadas em 1891 e se tornou um dos pilares do exército soviético. Mais de 130 anos depois, ela reapareceu nas mãos das tropas russas.


Em julho de 2023, relatórios indicaram que soldados de Vladimir Putin estavam usando Mosin-Nagants em ataques contra posições ucranianas. Fotos divulgadas na época mostraram um combatente russo morto com a arma centenária nas mãos, o que pode evidenciar a escassez de fuzis modernos, como o Kalashnikov, em algumas unidades militares do país.

Armas estrangeiras no conflito

Além de relíquias soviéticas, armas de origens inesperadas apareceram no front. Em março de 2025, forças ucranianas capturaram um fuzil de assalto chinês Tipo 56-1, um clone do AK-47, em uma posição russa perto de Toretsk.


Embora a China negue apoio militar direto à Rússia, o episódio também levanta suspeitas sobre rotas de suprimento alternativas, possivelmente via traficantes de armas ou intermediários norte-coreanos, segundo a United24 Media.

Outra surpresa foi a metralhadora norte-coreana Tipo 73, dos anos 1970, recuperada por ucranianos perto de Avdiivka no início deste ano. A arma usa uma munição compatível com arsenais russos.

Especialistas ouvidos pela plataforma apontam que essas metralhadoras, obsoletas até na Coreia do Norte, foram provavelmente fornecidas pelo Irã, em uma rota já usada para apoiar Moscou.

Foto tirada por suposto membro da Legião Estrangeira Ucraniana mostra submetralhadora sueca da década de 1940 Reprodução/YouTube/The Armourer's Bench

A submetralhadora sueca Carl Gustaf m/45, conhecida como K sueco, também ressurgiu na Ucrânia. Desenvolvida na década de 1940 e usada por forças norte-americanas na Guerra do Vietnã, a arma de 9 mm foi vista em 2024 nas mãos de soldados ucranianos, possivelmente fornecida por canais clandestinos.

Relíquias da Segunda Guerra Mundial

Em julho de 2023, um vídeo de Luhansk revelou reservistas russos recebendo caixas de armas da Segunda Guerra Mundial, incluindo as submetralhadoras PPSh-41 e PPS-43, a carabina SKS e até M1 Thompson norte-americanas, fornecidas à URSS durante a Segunda Guerra Mundial pelo programa Lend-Lease.

As imagens, divulgadas pelo NOELREPORTS e pelo Kyiv Post, mostraram soldados desempacotando os armamentos em um depósito, algumas vezes vestidos com roupas civis. As armas são obsoletas para a guerra moderna, muito marcada pelo uso de drones, mas foram destinadas à linha de frente, segundo a United24 Media.

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