Parceria com o Brasil coloca Azerbaijão mais perto do Brics
País localizado entre Europa e Ásia deve integrar cúpula de economias emergentes e estrutura projetos enérgicos com o Brasil
Além das Embaixadas|Natalie MachadoOpens in new window e Clébio Cavagnolle

Se depender do governo brasileiro, o Azerbaijão será integrado ao Brics, a cúpula das economias emergentes que reúne, além do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e que já abriu portas para a adesão de mais países, como Egito e Emirados Árabes Unidos, entre outros.
Na atual presidência do bloco, o governo do presidente Lula quer a participação do presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, na próxima cúpula dos Brics, marcada para julho, no Rio de Janeiro. O anúncio foi feito nesta terça-feira (27), em Brasília, pelo secretário de Promoção Comercial, Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultural do Itamaraty, embaixador Laudemar Gonçalves, durante discurso no evento em comemoração ao Dia da Independência do Azerbaijão.
O país já apresentou pedido oficial para se juntar ao Brics no ano ado, com apoio de dois integrantes de peso: China e Rússia.
Ao lado do embaixador do Azerbaijão no Brasil, Rasha Novruz, o represente do Itamaraty também revelou que os dois países buscam expandir projetos na área de transição energética e discutem avançar na criação de um fundo internacional para financiar iniciativas no setor. O tema será tratado na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP30, em Belém do Pará, no mês de novembro.
No evento de celebração à independência do país, o embaixador Rasha Novruz destacou que o Azerbaijão está em plena ascensão, com uma cultura rica e uma economia estável. Uma forte campanha para integrar o Bloco, e que na ocasião, ganhou também apoio de autoridades brasileiras, como integrantes do alto escalão do governo federal, membros do Poder Judiciário, além de lideranças políticas dos maiores partidos brasileiros.
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