Mortes em Washington: crime de ódio é questão de segurança pública, diz especialista
Dois funcionários da embaixada israelense nos Estados Unidos foram assassinados na porta do Museu Judaico de Washington nesta quinta-feira (22)
Conexão Record News|Do R7
"É um dos crimes mais condenados internacionalmente, é uma questão de segurança pública", afirma Manuel Furriela, mestre em direito internacional pela USP, em conversa com o Conexão Record News desta quinta-feira (22) sobre o atentado contra dois funcionários da embaixada israelense nos Estados Unidos.
Segundo Furriela, o antissemitismo é um dos crimes mais repudiados internacionalmente, chegando até mesmo a ter normas, acordos e tratados internacionais sobre o assunto, que não é regido apenas por legislações locais. O analista também comenta que o caso envolve a segurança pública, pois as autoridades locais precisam garantir a livre circulação das pessoas sem a preocupação de serem vítimas de crimes de ódio.
Dois funcionários da embaixada israelense nos Estados Unidos foram assassinados na madrugada desta quinta-feira (22) em Washington. Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim estavam indo para um evento no Museu Judaico quando foram surpreendidos por tiros na porta do prédio e morreram no local.
A Confederação Israelita do Brasil condenou o ataque terrorista. A entidade apontou que a campanha de ódio contra o Estado judeu estimula a violência antissemita no mundo e expressou solidariedade às famílias, à comunidade judaica e ao Comitê Judeu-Americano, que organizou o evento.
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