Um em cada quatro paulistas que não têm planos de saúde recorre a clínicas particulares
Entre as razões principais estão a demora no encaminhamento para especialistas, atraso no agendamento e longas filas de espera
São Paulo|Do R7

Um a cada quatro brasileiros que não possuem planos de saúde no estado de São Paulo procuram clínicas particulares para se consultar ao invés de arem o SUS (Sistema Único de Saúde), de acordo com o SindHosp (Sindicato dos Hospitais Particulares). Dos 2.013 entrevistados, 52% afirmaram não ter plano de saúde.
O “Mapa do o da Saúde” aponta que entre as razões principais estão a demora no encaminhamento para especialistas, com 52%, seguido por atraso no agendamento (48%) e longas filas de espera (44%).
O estudo foi realizado pelo Instituto de Pesquisa Qualibest, na segunda quinzena de março
deste ano, sendo 48% da capital, 23% da região metropolitana e 29% do litoral e interior do estado. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
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“Durante a pandemia, o amparo para a saúde da população tornou-se ainda mais necessário. Porém, a realidade do desemprego e as dificuldades financeiras potencializadas pela situação política e econômica do país obrigaram muitos brasileiros a cancelarem seus planos de saúde e partirem para outras opções”, destaca Iuri Leite, fundador do SecureCard cartão que oferece o a serviços privados de saúde.
No primeiro trimestre deste ano, os planos de saúde sofreram reajuste de 12%. Esse fator também motivou os paulistas a buscarem novas alternativas para o o à saúde. Levantamentos recentes apontam que a dependência do sistema público aumenta conforme a diminuição da renda: 71% das pessoas das classes C, D e E dependem exclusivamente do SUS, índice que cai para 33% na B e 12% na A.
Os dados evidenciam, também, a desigualdade na área da saúde entre as parcelas da população que dependem da rede pública e as que possuem o ao sistema privado. Um fator que demonstra essa disparidade nos recursos disponíveis é o o à telemedicina: 51% dos beneficiários da saúde suplementar já realizaram consultas online, enquanto 87% dos que dependem do sistema público não tiveram essa opção.
Comerciantes do centro de SP lutam para manter as portas abertas
Os comerciantes do centro de São Paulo batalham diariamente para manter as portas das lojas abertas. Alguns deles, como Cintia Martins, de 29 anos, assumiram os negócios da família. Questionada pelo R7 sobre o motivo de manter a mercearia em funcioname...
Os comerciantes do centro de São Paulo batalham diariamente para manter as portas das lojas abertas. Alguns deles, como Cintia Martins, de 29 anos, assumiram os negócios da família. Questionada pelo R7 sobre o motivo de manter a mercearia em funcionamento, ela pensa por alguns segundos e responde: "Boa pergunta"