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Após sete anos, Justiça em BH entende que ex-presidente do PSDB de MG será julgado na segunda instância

Narcio Rodrigues é réu acusado de peculato e organização criminosa no projeto da Cidade das Águas, em Frutal

Minas Gerais|Ezequiel Fagundes, da RECORD MINAS

Após sete anos, Justiça em BH entende que ex-presidente do PSDB de MG será julgado na segunda instância
Após sete anos, Justiça em BH entende que ex-presidente do PSDB de MG será julgado na segunda instância

Após sete anos de tramitação, a Justiça Federal em BH decidiu que o ex-presidente do PSDB de Minas Narcio Rodrigues será julgado pela segunda instância no caso da obra inacabada do projeto Cidade das Águas, localizado em Frutal, terra natal e reduto eleitoral do político.

Em 2016, o jornalismo da RECORD MINAS mostrou, com exclusidade, o canteiro de obras da Cidade das Águas, um dos maiores elefantes brancos do país. Na ocasião, foi flagrado uma série de obras inacabadas e diversos equipamentos eletrônicos importados estocados de forma inadequada, sendo alguns deles degradados por fezes de pombos. O investimento na obra foi de R$ 200 milhões.

Em 2018, Rodrigues e outras sete pessoas, incluindo o empresário Waldemar Anastasia Polizzi, da empreiteira CWP Engenharia Ltda, se tornaram réus em ação penal do Ministério Público, acusados de peculato e organização criminosa por suspostos desvios na obra. Primo do ex-governador tucano Antonio Anastasia, Waldemar saiu do processo beneficiado pela prescriação, após completar 70 anos.

Na época das investigações, Narcio foi preso pela operação Aequalis do Ministério Público Estadual e chegou a ar uma temporada na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH.


Narcio foi preso pela operação Aequalis do Ministério Público Estadual e chegou a ar uma temporada na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH.
Narcio foi preso pela operação Aequalis do Ministério Público Estadual e chegou a ar uma temporada na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH.

Em maio deste ano, a juíza Gabriela de Alvarenga Silva Lipienski, da 3ª Vara Criminal da Justiça Federal em BH, alegou que não tem competência para julgar o processo. A magistrada argumentou que, como Narcio ocupava o cargo de Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior na época dos supostos delitos, o político detém foro privilegiado por prorrogativa de função. Ou seja, ele tem que ser julgado pela segunda instância. A juíza citou recente entendimento do Supremo Tribunal Federal. Com a decisão, o processo migrou para desembargador federal Klaus Kuschel.

O outro lado

A reportagem entrou em contato com a assessoria da Justiça Federal em BH para saber se o processo vai voltar a tramitar na estaca zero e aguarda um posicionamento. O ex-secretário Narcio Rodrigues se pronunciou. Segundo o político, “É mais uma mudança de competência, típica de processos que tiveram vício de origem. Continuo sereno e tranquilo, aguardando a decisão aguardo judicial. Qualquer das instâncias da Justiça Federal que julgar o processo reconhecerá a inexistência de qualquer irregularidade. A verdade prevalecerá em qualquer juízo.”

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