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Por que Argentino? Conheça o menor e mais novo bairro do Rio

Localidade oficializada pelo prefeito Eduardo Paes já existia na boca do povo há muitos anos

Rio de Janeiro|Julia Fernandes* e Raphael Lacerda*, do R7

Quatro ruas integram o bairro Argentino Reprodução/Google Maps

O menor e mais novo bairro do Rio de Janeiro foi oficializado pelo prefeito Eduardo Paes na última semana, mas, muito antes de ser reconhecido, já existia na boca do povo. Localizado nas extremidades de Brás de Pina, na zona norte da cidade, o Argentino atende às demandas dos moradores que sofreram com uma série de dificuldades ao longo dos anos.

O bairro é composto por quatro ruas — Alcides Rosa, Cabo Herculano, Emílio Miranda e Cabo Rocha. Ao todo, 517 famílias moram em casas e apartamentos na região.

A proposta de criação da área foi de autoria da vereadora Rosa Fernandes (PSD). Segundo a parlamentar, a localidade já era chamada de Argentino há muitos anos por moradores e frequentadores.

“Eles lutaram durante algum tempo e fizeram abaixo-assinados pela mudança do nome, porque era como se identificavam. Isso já era uma identidade deles, não foi criada. A gente só legitimou aquilo que já existia”, explicou.


O curioso nome faz referência ao argentino Lamas. Ele era dono de um sítio e, nos anos 1960, loteou as terras que deram origem às quatro ruas do novo bairro.

“Todo mundo citava ‘vamos lá área no Argentino’. Virou bairro Argentino”, disse a vereadora.


Segundo a Associação de Moradores do Argentino, a localidade já pertenceu aos bairros de Vista Alegre, Vila da Penha e até Penha, devido à geolocalização. As mudanças, inclusive, já causaram problemas para entrega de correspondências.

Violência também justifica o novo bairro

A região de Brás de Pina se tornou palco de intensos confrontos tanto entre traficantes rivais quanto com a polícia. O lado oposto ao Argentino fica nas proximidades do Complexo de Israel.


O presidente da associação, Carlos Caju, contou que, por causa da violência, quem mora no Argentino também enfrentava dificuldades na hora de chamar carros de aplicativo e serviços de entrega de comida.

“[A mudança de nome] Vai resolver para chegar motorista de aplicativo, que não estava vindo. Era complicado para vir de fora para cá. O pessoal ficava com receio de vir. Entregas também. A gente acredita que isso vai melhorar”.

*Sob supervisão de Bruna Oliveira

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